All About Energy começa hoje(05/07) em Fortaleza

A partir de hoje, Fortaleza se torna sede da 6ª edição do All About Energy, evento que reúne no Centro de Convenções as maiores empresas do setor de energia renovável do mundo, governos, instituições públicas e privadas, além de pesquisadores que poderão apresentar seus projetos na rodada sobre Pesquisa e Desenvolvimento.
Hoje acontecem cursos de capacitação técnica para várias especialidades em energias renováveis e duas visitas técnicas, uma à usina solar da MPX, em Tauá, e outra ao túnel de vento da Uece. O cerimonial de abertura será amanhã à tarde e contará com a participação de autoridades locais e nacionais. Durante a solenidade, acontecerá uma palestra com a participação de Chong-Yui Son e Stefan Gsanger, ambos da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA na sigla em inglês) e David Renée, da Sociedade Internacional de Energia Solar (ISES).
Além de palestras e da exposição de empresas nacionais e internacionais, a programação promove uma série de iniciativas paralelas, como a Rodada de Negócios e o Salão de Inovação Tecnológica, com destaque para o Circuito de Pesquisa e Desenvolvimento na quinta-feira, um espaço de integração para cooperação entre empresas e instituições de pesquisa com o objetivo de impulsionar o financiamento de estudos na área de energias renováveis em prol da produtividade do setor.
Os painéis previstos durante o evento tratarão de temas que vão do financiamento e da política tributária à sustentabilidade, economia de carbono e eficiência energética, entre outros.
Não é sem razão que o All About Energy é realizado no Ceará. O Estado tem despontado como destaque na geração de energias renováveis, tanto pelas características naturais de vegetação e clima, como pelas políticas de incentivo.

Déficit de engenheiros leva governo priorizar a carreira

No campo da formação de recursos humanos em Ciência e Tecnologia, os índices mostram que o Brasil cresceu muito nos últimos 10 anos. Porém, ainda há um déficit na formação de novos engenheiros, o que levará o governo a lançar em breve um programa específico para incentivar os cursos e a formação de novos engenheiros.
Da mesma forma, o país produz muito conteúdo em relação às pesquisas científicas, estando em nível mundial bem posicionado nesse segmento. Porém peca na hora de transformar esses estudos em patentes.
A oferta de Banda larga, destaca o ministro Aloizio Mercadante, também é deficiente nas escolas e precisa ser incrementada imediatamente, assim como o governo precisa aumentar o número de bolsa de estudos no exterior, para inserir o jovem cientista nos grandes centros mundiais do conhecimento.
O ministro de Ciência e Tecnologia lembrou ainda que a presidenta Dilma Rousseff anunciou um programa voltado para a criação de 75 mil bolsas de estudos financiadas pelo governo em três anos. "Principalmente nas áreas de engenharia e exatas, que é onde está o nosso maior déficit", lembrou.
Convênios estão sendo estudados e debatidos com grandes instituições nos Estados Unidos, China, Coréia e Japão, para levar os bolsistas a fazerem especialização no exterior.
Diante de tamanho desafio, das metas que o ministério precisa alcançar, Aloizio Mercadante explicou que já defende a idéia de mudar o nome do ministério para: "Ciência, Tecnologia e Inovação" (MCT&I).

Assista ao vídeo do ministro Aloizio Mercadante debatendo o assunto clicando aqui.


Fonte: Convergência Digital

Esgoto tratado vira fonte de energia, combustível e fertilizante

Quando o assunto é sustentabilidade, os assuntos mais discutidos são o desperdício de água e a geração de energia, com busca de fontes alternativas que alimentem a a demanda de consumo da população.
A fim de sanar as duas questões, passou-se a utilizar água de esgoto tratado como fonte de energia renovável, tecnologia que gera desde aquecimento residencial até combustível para automóveis.
Nos países industrializados, assim como o Brasil, há uma grande produção de águas residuais (provenientes de banhos, de cozinhas, de lavagens de pavimentos domésticos ou resultantes de processos de fabricação) diariamente. Essas águas apresentam grandes quantidades de compostos orgânicos, que armazenam energia nas suas ligações químicas. A extração do metano, através de digestão anaeróbia ou a utilização de células de combustível microbianas são métodos que podem ser usados para extrair a energia.
De acordo com informações da Argal Química, do processo de tratamento surgem subprodutos como:
* Água de reúso: água que não é pura o suficiente para o consumo, mas suficientemente limpa para ser empregada na higienização de calçadas, irrigação de jardins e outras tarefas afins;
* Gás metano: Esse gás proveniente do esgoto pode ser utilizado como fonte de energia;
* Pequena Central Hidrelétrica (PCH): As PCHs são pequenas usinas hidrelétricas  instaladas num espaço imediatamente antes do tratamento do esgoto.
Na segunda metade de 2010, o primeiro carro movido a gás metano proveniente do tratamento de esgoto, desenvolvido pela empresa GENeco, com apoio da Wessex Water, responsável pela construção da estação de recolhimento e tratamento do biogás.
Segundo os criadores, a descarga de apenas 70 casas na cidade de Bristol, possibilitou a captura de material suficiente para abastecer o carro por um ano - tomando como base 16 mil km rodados ao ano, segundo reportagem do portal Exame.
No Brasil, a Argal Química utiliza tecnologia para tratar o esgoto de empresas, atitude que pode gerar economia de 50% em custos ligados a sistemas geradores de vapor e resfriamento.
Outro projeto, no estado do Rio Grande do Norte, no Vale do Açu utilizará esgoto tratado como fertilizante. A medida visa vai transformar resíduos em energia tem a adesão de empresários do setor, carnaubeiros, agricultores familiares e estudantes e representará a substituição da lenha de árvores da Caatinga pelo briquete, carvão ecológico a ser produzido a partir de capim, folhas de carnaúba e restos de podas de fruteiras. O capim será irrigado com esgoto tratado, o que pode impulsionar uma política estadual de reuso de efluentes.
Apesar da validade dos experimentos com esgoto tratado na geração de energia e recursos e da necessidade da exploração de fontes alternativas de energia, 57% da população brasileira ainda não tem acesso a esgoto tratado e 19% sequer contam com abastecimento de água em suas residências, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do Ministério das Cidades, divulgados no segundo semestre de 2010.

A polêmica que envolve o novo Código Florestal

O novo Código Florestal foi aprovado na madrugada desta quarta-feira (25) na Câmara dos Deputados com alguns pontos polêmicos, que causaram divergências entre deputados governistas, da base de sustentação do governo e da oposição.
Agora, a discussão será iniciada no Senado, que poderá alterar os itens polêmicos. Caso haja mudança em relação ao texto aprovado na Câmara, os deputados voltam a analisar o texto do novo Código Florestal. Depois, o código vai à sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente.
Entenda melhor o Código Florestal, quem está a favor e contra e, o que muda no novo Código acessando esse link: http://glo.bo/iqbvRj

Fonte: G1

Nível do mar pode subir mais que previsto pela ONU, afirma Austrália

Do G1, com informações da France Presse
Estudo divulgado nesta segunda-feira pelo governo da Austrália aponta que o nível do mar pode subir entre 0,5 e um metro até 2100 devido ao aquecimento global. O índice é superior à expectativa do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU) que previa uma elevação entre 0,18 e 0,76 metro para o mesmo período.
“A estimativa plausível de aumento da água do mar até 2100, em comparação com o ano 2000, é de 0,5 a um metro”, cita o relatório com o título ‘A década crítica’, publicado pela Comissão de Mudanças Climáticas australiana. O documento também lembrou também que o nível do oceano aumentou aproximadamente 20 centímetros desde 1880.
Ainda de acordo com a pesquisa,  uma elevação em 50 centímetros já causaria sérios impactos em cidades costeiras como Sidney e Melbourne, que sofreriam graves inundações.
Menos poluição
           O estudo ainda comenta o processo de ‘descarbonização’ da economia do país, para minimizar as emissões de dióxido de Carbono (CO2) e uso de energia limpa até 2050. Segundo o chefe da comissão, Tim Flannery, a Austrália tem exatamente oito anos e sete meses para cumprir a meta de reduzir em 5% as emissões até 2020, em comparação com os níveis de 2000.
A maior nação da Oceania é também uma das mais poluentes em termos per capita, com uma taxa cinco vezes maior que a da China, devido às exportações de carvão e outros recursos naturais. A Austrália assinou o Protocolo de Kyoto em 2007 e atualmente discute a possibilidade de implantar um imposto sobre as emissões de carbono.

Fonte: G1

Ceará é pioneiro em solução eletrônica móvel para fiscalização ambiental


Coletor de dados e
impressora térmica
Até o final de maio, os autos de infração emitidos pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) deixarão de ser preenchidos em papel. A novidade vem da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da instituição que, em apenas quatro meses, desenvolveu um sistema eletrônico capaz de registrar e imprimir as autuações realizadas pelas equipes de fiscalização ainda em campo, através de um aparelho coletor de dados e impressora térmica. O Ceará é o primeiro estado brasileiro a adotar a solução móvel.

De acordo com o diretor da DTIC, Luiz Correia, a concepção do projeto não é nova e foi inspirada em uma proposta apresentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) durante evento realizado em 2009. “O que nós fizemos é baseado no projeto do Ibama. Aproveitamos as informações técnicas sobre o coletor de dados e a impressora térmica e desenvolvemos a ideia aqui”, revela Correia. O processo de compra dos equipamentos se deu no decorrer do ano passado, quando foram adquiridos 100 coletores e 70 impressoras.

Luiz Correia (no centro)
ao lado do presidente do Ibama,
Curt Trennepohl (a esquerda).
Ainda segundo Correia, durante esta semana, algumas equipes da Coordenadoria de Fiscalização (Cofis) da superintendência utilizarão o material de forma experimental. “Apesar de o sistema estar finalizado, ainda é necessário ver o seu desempenho em campo”, explica o diretor que apresentou a solução no Ibama (em Brasília) no último dia 10.


Além da lavratura de autos de infração, o novo sistema permite também a inclusão de notificações, termos de apresentação/depósito e de embargo/interdição. O coletor de dados, no qual foi inserido, também pode ser utilizado como câmera fotográfica, GPS, leitor de código de barras, telefone e para acesso à internet. Além disso, o aparelho possui wireless, bluetooth, software de geoprocessamento/mapeamento e demais funcionalidades de um dispositivo móvel, como editor de texto, planilha e slides. Toda essa tecnologia está voltada para modernizar a fiscalização e monitoramento ambientais executado pela Semace no território cearense.